Ciências Sociais em S. Tomé e Príncipe: A Independência e o Estado da Arte

 

Índice:
Nota prévia
Abreviaturas
Introdução
1. ESQUISSO HISTÓRICO DA PRODUÇÃO DE SABER
   O lastro dos condicionalismos históricos
   Os condicionalismos políticos após a independência
   Inércia epistemológica tributária da ideologia anti-colonial
   A liberalização e o primado da performance política
   Ritualização da cultura e politização das línguas
2. AS TEMÁTICAS ABUSADAS
   A caracterização dos grupos sociais
3. OS TÓPICOS SILENCIADOS E IDEOLOGIZADOS
   O malbaratar da nação
   O plasma cultural
   Facto cultural, premissa do desenvolvimento
   Cultura, forma de resistência
   A procura de uma identidade africana
4. A FRAGMENTAÇÃO DOS NOVOS SABERES
   O curso da política, a mudança
   A reivindicação da africanização do sistema político
   A dificuldade do objecto político, a fulanização dos argumentos
   Entre os novos temas, o Estado e a meta do desenvolvimento
   A edificação do Estado
5. A DEMANDA DO DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO
   Capital humano, emigração e diáspora
6. O VEIO DA AGRICULTURA
   O passado da política agrária
   O futuro da política agrícola: o crédito
   Agricultura, desenvolvimento ou estabilização social?
   A entronização das pequenas explorações agrícolas
   A malquista diferenciação económica na base do tecido rural
   A canga do colonialismo
7. AS BOAS INTENÇÕES OU O PATERNALISMO: A REINVENÇÃO DA NATUREZA DO SÃO-TOMENSE
8. MUTAÇÕES SOCIAIS E EMPRESARIADO
9. TEMÁTICAS EM ABERTO
10. CIÊNCIA, OUTROS SABERES E POLÍTICA
Notas conclusivas
Bibliografia
Notas de leitura


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Nascimento, Augusto. 2007. Ciências Sociais em S. Tomé e Príncipe: A Independência e o Estado da Arte. Edited by e-books. 1ª. Ed ed. Porto: Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto.

Da Introdução

Neste trabalho, propomo-nos tecer um breve historial das condições políticas e sociais da produção de saber científico no arquipélago e proceder a um inventário crítico do conhecimento na área das ciências sociais de autoria de são-tomenses, destacando os seus tópicos, estrangulamentos e perspectivas. Tentaremos, igualmente, escrutinar as razões sociais e políticas da escassa produção local e, mais importante, do eco reduzido, quando não nulo, desse saber na vida colectiva no arquipélago.

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