Письмо исследователя

Several files published by Africana Studia included material about Arab speaking countries, from Northern Africa to the Middle East. Still, this is the first one to focus exclusively on a non-African reality and apparently one not framed within a comparative perspective.
In fact, the comparative framework is clearly there. Palestine, like almost all African territories for about eight decades – and especially like South African apartheid between the 1950s and 1990’s – is a conflict area with key lessons for colonial studies, which remain a “classical “ field of interest for Africana Studia.

War and conflicts in Africa are usually linked to artificial borders, a lasting heritage of the colonial times1. In fact, about 70 % of the continental borderlines were settled – only among European powers – in less than 25 years (1885-1909). By the end of the Scramble for Africa, the geometrical lines (parallels, meridians and straight lines between points) accounted for more than 40 % of African borders – in Europe, the equivalent borders are 5%. Furthermore, only 11 % of African border-making decisions were based on human geography while this factor accounts for 50 % of the European borders (Bougetaia, 1981: 28; Foucher, 2014: 14; 18; 21).

Este dossier da Africana Studia começou por se compor de artigos selecionados de entre os apresentados no V Encontro Internacional sobre Desporto e Lazer em África, sob o lema “Vivências coloniais e dinâmicas nacionais”, organizado pela Faculdade de Letras e Ciências Sociais, com a colaboração da Escola Superior de Ciências do Desporto, da Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo, de 8 a 9 de novembro de 2018. Juntaram-se outros estudos sobre manifestações culturais diversas, populares e urbanas, em diversos contextos africanos.

Le présent numéro entre dans le cadre d’un projet de recherches portant sur les rapports entre ethnologie et préhistoire depuis la fin du XIXe siècle jusqu’à nos jours. La question de l’origine dans la relation entre Europe et Afrique s’est imposée comme problématique aux concepteurs du présent ouvrage, qui résulte d’une collaboration entre le Centre d’études africaines de l’université de Porto, l’Institut Frobenius de Francfort et l’université de La Sorbonne Nouvelle. Elle a donné lieu à une manifestation financée par le projet ANR-DFG Anthropos qui s’est tenue à l’université de Porto les 27 et 28 octobre 2020.

A exemplo da Africana Studia n.º 34, também este número se compõe de textos apresentados no V Encontro Internacional sobre Desporto e Lazer em África, sob o lema “Vivências coloniais e dinâmicas nacionais”, organizado pela Faculdade de Letras e Ciências Sociais, com a colaboração da Escola Superior de Ciências do Desporto, da Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo, de 8 e 9 de novembro de 2018. A estes textos juntaram-se os de outros investigadores da rede Desporto e Lazer em África1 e, ainda, de investigadores de outros países africanos. Todavia, neste volume da Africana Studia ainda merece realce Moçambique, cuja evolução desportiva é indiciariamente abordada em duas entrevistas a atores locais2. Da recente produção sobre desporto no país, cabe mencionar os trabalhos biográficos e de divulgação de histórias do desporto – por exemplo, de Oliveira3, Roletta4, Caldeira5, para além do trabalho de Graziano, Pessula e Tembe6, de Pereira e Gonzalez7 e, obviamente, de Domingos8.

Ligada ao trabalho de investigação e estudo do Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto, esta Revista nasce não para crescer corno comunicação de uma instituição, mas antes para se propor corno espaço de debate e crítica sobre a investigação de temas e problemas africanos.

Aqui se oferece o segundo número da Africana Studia, encerrando o ano de 1999. Visitando os artigos deste número, destaquem-se algumas temáticas dominantes: o problema do nacionalismo, da etnicidade e das identidades nacionais pode percorrer-se através dos trabalhos de António Custódio Gonçalves discutindo o problema da emergência do nacionalismo angolano, actualiza-se na investigação de Elizabeth Maino acerca da «gestão» da identidade santomense e discute-se criticamente na investigação de Michel Cahen sobre o massacre de Mueda e a etnicidade maconde.

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