Índice:
PREFÁCIO
01. INTRODUÇÃO
02. O MEIO AMBIENTE NA ILHA DE MOÇAMBIQUE
Levantamento realizado na Ilha de Moçambique
Material e métodos
Resultados
Variáveis que influenciam a comunidade da ilha
Situação geográfica
Clima
Meio marinho
Vegetação
Solo
Fauna
Água
Urbanização
Principais agentes infecto-contagiosos
Eliminação de dejectos e lixos
Fontes de alimentos
Aspectos da dinâmica da população humana
Estrutura da população
População menor de 15 anos
Estrutura etária relativa
Densidade
Índice de masculinidade
Mortalidade infantil
Taxa de fecundidade geral (TFG)
Frequência observada da primeira gravidez
Natalidade
Migrações
Tempo de permanência na ilha
Organização social
Organização dos bairros
Números de habitantes por casa
Línguas
Pessoas que trabalham e profissões
Escolas
Razão de dependência
Recursos de saúde
Fontes de combustível
Transporte
Levantamento realizado no Lumbo, bairro de Namalungo
Material e métodos
Resultados
Comentários e conclusões
03. ÁGUA DE CONSUMO E RESIDUAL
Abastecimento e qualidade da água de consumo humano
Sistema de água canalizada
Cisternas
Abastecimento de água de poços
Material e métodos
Resultados
Qualidade da água disponível na ilha
Água canalizada
Condições de armazenamento da água em casa
Água das cisternas e poços
Conclusões
Recomendações
Efeito das descargas sobre as águas costeiras
Sistema de latrinas existentes
Material e métodos
Resultados
Conclusões e recomendações
04. PARASITOLOGIA INTESTINAL E VESICAL
Material e métodos
Resultados
Trichiuris trichiura
Ascaris lumbricoides
Ancylostoma/necator
Strongyloides stercoralis
Schistosoma mansoni/haematobium
Discussão
Conclusões
Sugestões e recomendações
05. PARASITOLOGIA DE SANGUE
Malária
Material e métodos
Resultados
Entomologia
Parasitologia
Discussão
Conclusões
Recomendações
Filaríase
Material e métodos
Resultados
Entomologia
Parasitologia
Discussão
Conclusões
Recomendações
Pulverização
06. ESTUDO NUTRICIONAL DA POPULAÇÃO
A desnutrição
A anemia
Material e métodos
Amostragem
Desnutrição
Anemia
Resultados
Produção alimentar
Consumo alimentar
Desnutrição
Prevalência
Tipos de desnutrição
Desnutrição por sexo e idade
Desnutrição por bairros
Desnutrição por grupos ocupacionais
Anemia
Prevalência
Tipos de Anemia
Anemia por sexo e idade
Anemia por grupos de alto risco
Anemia por bairros
Anemia por grupos ocupacionais
Anemia e parasitoses intestinais
Conclusões e recomendações
Quanto à desnutrição:
Quanto à anemia:
Quanto à produção e consumo alimentar:
Quanto às causas da desnutrição:
Quanto às causas da anemia:
Quanto ao combate à desnutrição e à anemia
07. DESRATIZAÇÃO
Material e métodos
Resultados
Roedores
Ectoparasitas
Comentários
Conclusões
Recomendações
08. INSPECÇÕES SANITÁRIAS
Material e métodos
Resultados
Restaurantes
Fábrica de sabão
Conclusões e recomendações
Restaurantes
Fábrica de sabão
09. TAREFAS COMPLEMENTARES
Introdução
Actividades médicas preventivas e curativas do centro de saúde da Ilha de Moçambique
Saúde materno-infantil e planeamento familiar
Programa alargado de vacinação
Outras actividades
Palestras de educação sanitária
Consultas médicas e inter consultas
Campanha de limpeza
AGRADECIMENTOS
BIBLIOGRAFIA
ANEXOS
FOTOGRAFIAS
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Referência bibliográfica do livro: Exportação para EndNote, ProCite Exportação em Formato texto Se está registado importe |
Schwalbach, João, Maria Cecilia Reyes de la Maza, and al. 2010. Ilha de Moçambique. Contribuição para um perfil sanitário, 1983. Porto: Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto.
Do Prefácio
A publicação deste trabalho, embora com 26 anos de atraso, tem o mérito de ilustrar brilhantemente o que sempre se afirmou a propósito da defesa e salvaguarda do património representado pela Ilha de Moçambique: nenhuma intervenção tem sentido se não tiver em perspectiva a valorização e a sobrevivência da própria comunidade humana da Ilha, ao lado dos monumentos históricos e das tradições culturais que se pretendem preservar.
(...)
A Ilha continua com mais do que o triplo da população que pode comportar de maneira sustentável e o ritmo de degradação infra-estrutural e ambiental não abrandou com o fim da guerra.
Impõe-se retomar o processo, começando novamente por atacar a dimensão humana da questão, antes da miragem dos grandes hotéis e o dos barcos cheios de turistas. Não faltam ideias sobre a metodologia, nem parâmetros apropriados quanto ao rigor científico ou exemplos de dedicação e profissionalismo – como este trabalho demonstra. É só preciso direccionar para esta iniciativa os recursos técnicos e financeiros de que hoje dispomos na Universidade e na Administração – certamente muito superiores aos de 1983 - e reconstituir alguma da capacidade de mobilização popular que era o timbre do processo moçambicano, como se verá nas páginas que se seguem.