Ao terminar o primeiro ano da minha administração neste Posto, permita-me V. Ex.ª que exponha, em poucas palavras, o que notei durante a minha jurisdição, desde que assumi a chefia deste Posto .O cargo de chefe de posto, para quem o queira desempenhar cabalmente, dentro do possível, é claro, é muito trabalhoso e acarreta responsabilidades e desgostos.

(...) começamos pela apresentação dos pressupostos teóricos das narrativas de tradição oral; apontamos a problemática conceptual da nomenclatura deste tipo de narrativa; fazemos breves considerações sobre oratura africana; passamos pela origem, estrutura e classificação desta literatura; apresentamos a classificação das narrativas presentes nas obras escolhidas como objecto de estudo deste trabalho, Contos populares de Angola, de Héli Chatelain e Cantos e contos dos ronga, de Henri-Alexandre Junod. 

O que se publica, a seguir, são cartas dirigidas pelos leitores ao jornal «Voz Africana».
Iniciei a publicação semanal de «Voz Africana» em 2 de Junho de 1962. Este título é pertença do Centro Africano de Manica e Sofala, Beira, que, na altura, e desde há muito, não dispunha de meios para o editar. 

Porquê um pequeno volume dedicado ao problema da exportação do vinho português para Moçambique?
Na realidade, este problema — porque também é um problema! — envolve muito mais que tal enunciação pode deixar perceber e a sua análise implica, por igual, a análise de todo o processo de relações metrópole-colónia.

Em 1971 tive oportunidade de publicar o que terá constituído a primeira expressão escrita de uma certa visão do homem moçambicano por ele próprio, em tempo nevrálgico e especialmente nevrálgico em quanto respeitava à sua afirmação identitária.

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