La double fin du travail forcé au Portugal – une contribution à la critique de la revision historiographique de la traite

 

Índice:
1. Robert Fogel
2. La révision 
3. La révision, ça sert à quoi? 
4. L'historicité 
5. Conclusion 

 


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Documento e Referências


 

Resumo / Abstract

A publicação de R. Fogel « The Slavery Debates A Retrospective – 1852-1990 » proporciona mais um exemplo de uma tendência que tende a dominar os estudos recentes sobre a escravatura moderna: a apresentação das opções morais como principal factor explicativo da abolição.
Ao privilegiar este tipo de análises, a especificidade histórica do tráfico atlântico de escravos e do sistema esclavagista das plantações aparece diminuída. De facto, a escolha entre escravatura e trabalho livre não foi uma opção universal (houve muitas modalidades de escravatura) e o trabalho livre não foi sempre, historicamente, o simétrico da escravatura.
Os pontos desta comunicação pretendem mostrar, através da evolução do trabalho forçado nas colónias portuguesas, algumas das dificuldades implicadas por estas abstracções.


Robert Fogel’s « The Slavery Debates A Retrospective – 1852-1990 » gives us another example of a trend increasingly dominant on the field of slavery studies: to present the moral options as the key factor of abolitionism.
Analysing this way, the historical particularities of the Atlantic slave trade as well as of the slave plantation system gets lost. In fact, the choice between slavery and free labour was not a universal option (there has been several modes of slavery) and free labour was not, historically, the opposite of slavery.
The points raised in this paper intend to show, through the case of forced labour in Portuguese colonies, some problems arising from these abstract notions.

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