Africana studia nº 34 - Culturas Populares e Urbanas em África

 

Índice

  • Editorial (pág.5)
  • Culturas populares e urbanas em África
  • Cultura popular e sociabilidades urbanas
    • Andrea Marzano - Angola: apontamentos para uma História Social da Cultura (pág. 13)
    • Calisto Samuel dos Remédios Baquete - Jogos, lazer e repúdio: conexões e identidades em Moçambique (1960-1984) (pág. 33)
    • Laura António Nhaueleque e Luca Bussotti - Associativismo sino-moçambicano e o caso do Wushu: história, atualidade e perspetivas (pág. 49)
    • Victor Andrade de Melo - O combate ao mau cinema: propostas para a exibição de filmes em Cabo Verde dos primeiros anos de independência (1974-1980) (pág. 61)
    • Hamid Boudechiche - Video as a Tool of Learning New Skills pág. 73)
  • Cultura popular e identidades
    • Matheus Serva Pereira - Cultura popular e identidades Colonialismo-tardio, pós-colonialismo e cultura popular nos subúrbios de Maputo: um olhar a partir da marrabenta (1945-1987) (pág. 95)
    • Marílio Wane - Marrabenta: as dinâmicas históricas e socioculturais no contexto do seu surgimento (pág. 117)
    • Magdalena Bialoborska - Panorama musical numa roça no sul de São Tomé: Ribeira Peixe antes e depois da independência (pág. 131)
    • Catarina Valdigem e Rogério Santos - Sebastião Coelho e a construção sonora da angolanidade (pág. 151)
  • Entrevista
    • Tho Simões (pág. 173)
    • Matheus Serva Pereira (pág. 179)
  • Notas de leitura
    • René Pélissier - Courriers des «isles», du Cunene, du Rovuma, du Danube et d’ailleurs (pág. 189)
    • Kaian Lam - Martine Blanchard. Celles qui partent pour une terre lointaine; Récits de femmes capverdiennes migrantes en France  (pág. 203)
    • Rui da Silva - Sónia Vaz Borges. Militant Education, Liberation Struggle, Consciousness: The PAIGC education in Guinea Bissau 1963-1978  (pág. 207)
  • Resumos  (pág. 211)
  • Legenda das ilustrações  (pág. 221)

 

Editorial

Este dossier da Africana Studia começou por se compor de artigos selecionados de entre os apresentados no V Encontro Internacional sobre Desporto e Lazer em África, sob o lema “Vivências coloniais e dinâmicas nacionais”, organizado pela Faculdade de Letras e Ciências Sociais, com a colaboração da Escola Superior de Ciências do Desporto, da Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo, de 8 a 9 de novembro de 2018. Juntaram-se outros estudos sobre manifestações culturais diversas, populares e urbanas, em diversos contextos africanos.
O primeiro é o de Andrea Marzano que, revisitando, entre outros, José Redinha, Óscar Ribas e Mário António, traça um inventário de obras referidas ao domínio cultural na era colonial em Angola, por um lado, lembrando a sua importância para a historiografia do período colonial, por outro, realçando o caminho a percorrer no terreno da história social da cultura, não raro indestrinçável das formas de lazer. Independentemente da possibilidade de se considerar Luanda no quadro de uma “crioulidade atlântica”, isto é, de uma comunidade cultural definida pela mistura de vetores de culturas africanas, europeias e americanas, presente nas regiões dos três continentes onde operou o comércio atlântico de escravos, Andrea Marzano nota que cumpre entender os processos históricos de hibridização cultural, também ditos de “mestiçagem, crioulidade, sincretismo e fusão”, como resultado de relações de poder geradoras de violência, imposições, conflitos, trocas, escolhas, estratégias e, ainda, de empréstimos inconscientes. É deste ângulo da história social – e, acrescentaríamos, política – da cultura que a autora revisita a história de Luanda, destacando a progressiva subalternização dos naturais nas práticas de lazer.
Embora com alcance variável, as rivalidades1 entre os próprios colonizados avultaram, por exemplo, nos festejos de carnaval, de que sobressaíam as danças, a entender como géneros performativos e como denominações de solidariedades de grupo. Em suma, a autora intenta evidenciar o potencial da história social da cultura para a compreensão da sociedade colonial. Vale para a cultura e, repisamo-lo, para as formas de lazer tornadas “cultura popular”.
Numa descrição sucinta baseada em entrevistas, Calisto Samuel dos Remédios Baquete  fala-nos dos jogos tradicionais – Ntxuva e Xindiro – e da sociabilidade dos moçambicanos tecida nos momentos de jogo, sociabilidade porventura vigiada, mas, de algum modo, inacessível para o colono. Que sentimentos se poderiam alicerçar num jogo, Ntxuva, em que eram mestres? Embora sem incorrer numa inapropriada narrativa heroica a propósito de tais formas de lazer, vale a pena sublinhar que elas podem ser reivindicadas como um reduto dos moçambicanos. Se não havia luta, remanescia a apartação do sistema colonial. Embora existir não seja sinónimo de resistir, dir-se-á que a apartação sustentada na procura da emoção em práticas específicas ajudava a conter a dominação colonial, mormente pela aparente irredutibilidade de alguns moçambicanos a propostas de lazer “moderno” que deveriam implicar alguma interação e, com isso, alguma aproximação aos colonos. O autor também nos dá a noção de como, após a independência do país, os jogos tradicionais se constituíram como alento em momentos de desterro por decisões discricionárias do regime revolucionário, como as subjacentes à “operação produção” ou as perseguições administrativas contra os que, com ou sem fundamento, eram etiquetados de inimigos da “revolução” e do “povo”.
A irredutibilidade ao “moderno” ou ao “exógeno” não é absoluta. Em obediência a uma propensão cosmopolita da sociedade moçambicana, o panorama desportivo compõe-se também do que se suporia improvável. Com base na observação participante, Laura António Nhaueleque e Luca Bussotti traçam sumariamente o percurso do wushu, uma prática dinamizada por um imigrante chinês, a qual, como que por força da sua evolução e da conjuntura internacional, se terá transformado em mais um veículo do soft power chinês? Ressalta a questão da conciliação difícil da vertente cultural desta exigente disciplina – tornada uma modalidade desportiva no contexto moçambicano – com o dia-a-dia pejado de dificuldades. A adoção deste desporto exótico acrescenta mais uma dúvida à  problemática da compatibilidade dos chamados valores africanos – ou de outros, como os do reconhecimento social ou do retorno monetário – com os de uma modalidade que, aos olhos de muitos, será curiosa para observar mas exótica para praticar. Seja como for, a prática do wushu é sinal de cosmopolitismo inscrito na história de algumas cidades moçambicanas. Vale dizer que, apesar do retorno simbólico ser menor por força da menor visibilidade do wushu nas competições internacionais, não se trata da única modalidade do género em que atletas moçambicanos brilharam no exterior2.
O progresso e a modernidade não eram apenas demanda das pessoas, eram, a seu jeito, um objetivo dos governos. Referindo-se a Cabo Verde, Victor Andrade de Melo fala-nos de um dos expoentes da cultura popular urbana do século XX, o cinema, uma faceta da “cultura de massas” decorrente do progresso tecnológico no domínio da comunicação. Ao invés de outros textos, não se fala de vertentes da identidade nacional, fala-se de vetores de uma identidade cosmopolita – traduzida no gosto pelo cinema – que o poder político dito revolucionário quis formatar. O descompasso entre o gosto do público e os intentos políticos de extirpar a alienação que passava nas telas foram comuns a outros países, como o foi, em face das dificuldades económicas, a incapacidade de exibições regulares de cinema. Bem mais do que os políticos embrenhados na vertigem das mudanças políticas terão imaginado, a imagem e as emoções eram um poderoso rival da política e da ideologia no tocante à afeição das pessoas, que, afinal, aspirariam a que a independência lhes permitisse a viver como até então e, sem dúvida, melhor porque sem o incómodo dos brancos.
Décadas mais tarde, a massificação da imagem trazida pelo vídeo veio reforçar a resiliência das sociedades civis africanas face aos poderes instituídos. E não necessariamente nas atividades de lazer mas complementando, por exemplo, as deficiências do sistema escolar.
Com base na experiência argelina contemporânea, Hamid Boudechiche descreve  o impacto da produção de videos artesanais caseiros na chamada “auto-ajuda”, desde o ensino profissionalizante à jardinagem.
A segunda seção do dossier aborda a que é talvez uma das linguagens mais criativas da cultura popular, a musical. Interessado na criação e consolidação da marrabenta, Matheus Serva Pereira recenseia os trabalhos sobre tal ritmo no denominado colonialismo-tardio (1945-1975) e no pós-colonialismo (1975-1987), em que, a par da diversificação da vida social e de mudanças políticas, se teria registado maior criatividade artística. Na sua fase final, o colonialismo tentou metamorfosear-se. Tanto quanto era politicamente possível, deixou de rasurar a diversidade cultural. Com efeito, se as políticas de usura da força de trabalho tinham desenraizado os indivíduos – “destribalizados” era a palavra com que o colonialismo se enredava ao expor a sua perplexidade –, não chegaram a anular a diversidade cultural e social, mormente nas zonas suburbanas das cidades3. Após 1961, as vivências modernizantes dos ex-“indígenas” “causaram inquietantes instabilidades e foram encaradas como potencialmente capazes de subversão, principalmente por não se enquadrarem no controle tutelar”, a que as autoridades ainda se arrogavam com direito. Diga-se, após a independência, em parte essas camadas suburbanas continuaram a ser vistas pelo poder independente como desviadas das regras morais de um “homem novo” desejavelmente apartado da decadência do capitalismo e do colonialismo.
Ainda sobre a marrabenta, nascida no tempo colonial nas zonas periurbanas da então Lourenço Marques, Marílio Wane ateve-se ao contexto histórico e às dinâmicas sociais relacionadas com a criação e a evolução deste estilo musical, que também é um veículo de circulação das apreciações populares sobre as condições do quotidiano da maioria da população do país e, também, de apreciações de uns grupos acerca de outros. E, perguntar-se-á, não poderia este elemento ser também uma componente da procurada moçambicanidade? Seja como for, elegendo três crivos – origem, autenticidade e representatividade – o autor mapeia dados e argumentos, pró e contra, a consideração, corriqueira, da marrabenta como ícone nacional ou como género musical moçambicano, acabando por tentar identificar os processos históricos e as dinâmicas socioculturais que estão na origem da associação simbólica da marrabenta a Moçambique.
A propósito de manifestações musicais, Magdalena Bialoborska fala-nos de insuspeitas fronteiras num espaço insular exíguo. A autora dá nota da evolução musical, a que se associa a dança, numa zona pobre e periférica – se é possível concebê-la – da ilha de São
Tomé, habitada pelos famigerados Angolares. Para a autora, um dos possíveis primórdios do bulauê pode ser localizado nesta zona periférica, mais especificamente, na arruinada roça de Ribeira Peixe, a partir do desempenho de antigos serviçais, ou contratados, e de
angolares que se instalaram na roça, criando uma zona de interação resultante num profícuo processo de criação cultural híbrida e multifacetada, comum nas zonas de fronteira. O bulauê tornou-se um género musical nacional, executado por dezenas de grupos e dançado e soletrado por milhares de pessoas, mas o grupo que contribuiu para a sua criação e divulgação por toda a ilha, originário do sul da ilha, nunca teve o reconhecimento das autoridades nacionais. Assim o indicia a circunstância de nunca se ter procedido a qualquer registo vídeo ou fonográfico das suas performances, ao invés do sucedido com os conjuntos da cidade. Não deixa de ser interessante que os habitantes de Caué, nome do distrito meridional, contraponham o desfasamento entre a retórica, que lembra a importância das suas manifestações como parte da cultura nacional, e, na prática, o desinteresse pelo registo desse contributo. Ainda no tocante a diferenças e a fronteiras – e, por vezes, à extrapolação de intenções por parte de estudiosos –, este texto refere o facto de, na época colonial, os Angolares se prestarem a performances de “danço congo” na casa grande da roça, a convite do roceiro. Tal passava-se, salienta a autora, apesar de os Angolares terem um sentido de “independência”. Poderemos pensar que tinham um modo de vida que os apartava da restante sociedade islenha, de que também eram apartados, mas tal não significa que operasse uma absoluta irredutibilidade ao enleio do colono, menos ainda que operasse um sentido de independência na sua aceção política mais comum.
A angolanidade pode ser, e é, uma noção assaz discutível (ela parecia evidente por oposição aos colonos e ao colonialismo, mas tal era o efeito impensado e indesejado do próprio colonialismo). Mas isso não significa que em determinadas conjunturas, tal noção não tenha parecido autoevidente, sobretudo para aqueles em nome dela se empenhavam para um desígnio político que lhes parecia imperativo e de importância transcendente.
Atente-se, por isso, no texto de Catarina Valdigem e Rogério Santos, “Sebastião Coelho  e a construção sonora da Angolanidade”, que visa contribuir para o reconhecimento  do papel de Sebastião Coelho na divulgação da música popular angolana e, num certo sentido, na transmissão de um património cultural assente na oralidade prevalecente até então. Segundo os autores, esse intento de Sebastião Coelho não se desliga do seu desejo de ver concretizada a independência da nação angolana e da afirmação da angolanidade, realidades que, diríamos, não parecem nem sequer necessariamente convergentes. Para os autores, o programa ‘Cruzeiro do Sul’ e outras iniciativas no domínio da radiodifusão constituíram uma forma de resistência ao regime, resistência tácita e subliminar, consubstanciada na introdução da cultura, língua e música angolanas no espaço público da colónia. Diga-se, em determinadas épocas, a difusão de música da terra podia ser um facto contrário à vontade de agentes do regime repressivo, ciosos de controlo da mensagem, o que politizava qualquer intento de índole cultural. Em todo o caso – e acautelando-nos contra uma politização indevida – não era de somenos o intuito de apresentação da música angolana, intuito com o qual puderam colaborar individualidades e entidades4 que pensariam mais no mercado do que na política ou no mercado para lá da política. A relação de parte da criação musical com a política é sempre problemática. No caso, fica por saber porque é que as circunstâncias levaram Sebastião Coelho a deixar Angola, não podendo deixar de ser equacionada a hipótese de ele não ter encontrado condições para prosseguir na difusão dos referentes supostamente angolanos. Independentemente de especulações, lembramos que a cultura – que servira para creditar valia estética e, logo, política aos líderes dos movimentos de libertação – foi posta de parte, submergida pela ideologia que se julgava cimento bastante da coesão política e da unidade nacional. Se episodicamente se acreditou nisso, não tardou que linguagens universais e modernas – como o desporto – se viessem a revelar mais relevantes do que a ideologia ou a celebrada cultura na indução (pelo menos aparentemente) de sentimentos de pertença nacional.
Deste conjunto de textos assoma uma noção de cultura popular que, mais do que erudita e local, era (ou almejava ser) sobretudo urbana e cosmopolita, por força da porosidade das sociedades às transformações no mundo, que nem o colonialismo nem os regimes monolíticos conseguiram suster. Sobra a pergunta: a aspiração de cosmopolitismo, de mundo e de diversidade da vida não se terá revelado mais decisiva do que o essencialismo velado da mais recentemente reivindicada “identidade africana”?

1. A propósito cumprirá lembrar as circunstâncias do processo atinente a tornar o carnaval “civilizado”, intento que não era exclusivo de Luanda, porquanto o mesmo processo se observou, por exemplo, em Lisboa. Aqui, o carnaval tornou-se civilizado no século XX, quando não o era – longe disso – em finais do século XIX. Outro apontamento diz respeito ao desfasamento, de alguma forma inelutável, entre a designação de colonizados e a circunstância de não ser necessariamente nessa condição que os participantes do carnaval se pensariam, ao menos durante o carnaval, com o que não se desvaloriza o facto de o carnaval ter sido constrangido por ditames colonialistas, cujo fundamento adivinha menos de eventuais propósitos civilizadores da festa e da diversão do que da posição de indisputável força dos colonos.

2. Em 2008, no campeonato mundial de Tang Soo Do, nos EUA, atletas moçambicanos obtiveram várias medalhas, cf. Graziano, Pessula, Pedro e Tembe, 2008, O passado, o presente e as perspectivas para o desenvolvimento do desporto em Moçambique, Maputo, Ed. de autor, p. 88.

3.  Veja-se, por exemplo, o trabalho de António Sopa, 2014, A alegria é uma coisa rara. Subsídios para a história da música popular urbana em Lourenço Marques (1920-1975), Maputo, Marimbique.

4. Caso da CUCA e de Manuel Vinhas, que patrocinaram os torneios de futebol populares, dos musseques (veja-se Bittencourt, Marcelo, 2017, O futebol nos musseques e nas empresas de Luanda (1950-1960)” in Análise Social n.º 225, Lisboa, ICS, pp. 874-893), e a radiodifusão de música angolana.

 
Augusto Nascimento*
Aurélio Rocha**

* Centro de História da Universidade de Lisboa.
** Universidade Eduardo Mondlane.

 

AFRICANA STUDIA
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