Índice:
Introdução
01. O significado do abolicionismo setembrista
02. A burguesia mercantil do Porto e o setembrismo
03. A tentativa falhada da implantação do mercantilismo sistemático
04. O cabralismo no Porto
05. A burguesia portuense e a Regeneração
06. A crise de 1876 e os mercados africanos
07. A conferência de Berlim e as expedições africanas
08. Ultimato de 1890
09. O proteccionismo de 1892
10. A navegação e a burguesia mercantil do Porto
Anexos
Anexo 01. Estimativa dos valores envolvidos na cultura e comércio dos vinhos do Douro de exportação para Inglaterra (1842)
Anexo 02. Tratados internacionais (1884)
Anexo 03. Conflito com o Governo Inglês
Anexo 04. A situação económica geral do país
Anexo 05. À câmara dos deputados da nação, em 15 de setembro de 1890, exprimindo o sentir desta Associação Comercial quanto ao convénio anglo-lusitano para a delimitação das pocessões africanas
Anexo 06. Representação do Centro Commercial do Porto dirigida à camara dos senhores deputados contra o convenio luso-britanico de 20 de agosto de 1890
Anexo 07. Situação geral do commercio do paiz sob o ponto de vista dos interesses d’esta classel do comércio do país (1892)
Anexo 08. Situação geral financeira – medidas de fazenda – regime pautal – tratados de comércio – alfândegas
Anexo 09. Questões coloniais – projecto de um museu comercial e colonialismo do Porto
Mapas estatísticos8
Bibliografia
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Capela, José. 2010. A Burguesia Mercantil do Porto e as Colónias (1834-1900). 1 vols, Livros Electrónicos. Porto: Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto.
Da Introdução
O modesto trabalho corporizado nesta monografia nasceu um tanto ocasionalmente no nosso espírito quando, dentro do campo específico onde temos vindo a investigar alguma coisa, o das relações entre Portugal e as suas colónias, procurávamos apoio para a interpretação cabal da história do trabalho forçado na África de ocupação portuguesa. Parecia-nos imprescindível a demarcação quanto possível exacta das classes dominantes na metrópole e nas colónias, produtoras e reprodutoras de toda essa legislação diarreica para a prestação do trabalho por pretos, na África de domínio português, na segunda metade do século XIX.