A publicação deste trabalho, embora com 26 anos de atraso, tem o mérito de ilustrar brilhantemente o que sempre se afirmou a propósito da defesa e salvaguarda do património representado pela Ilha de Moçambique: nenhuma intervenção tem sentido se não tiver em perspectiva a valorização e a sobrevivência da própria comunidade humana da Ilha, ao lado dos monumentos históricos e das tradições culturais que se pretendem preservar.