De um lado temos os ricos, do outro os pobres. «Sempre foi assim, é a história da humanidade», dirão alguns. Talvez, mas é assim quando a Declaração Universal dos Direitos do Homem exige a dignidade de homem, e de cidadão, para todos; quando há mais de meio século se declarou solenemente o combate ao «atraso», à «pobreza», ao «subdesenvolvimento» e se montou uma poderosa indústria da cooperação que engloba toda a panóplia de boas intenções, de declarações e apoios, sábios e políticos, conferências e missões.